A preservação da arquitetura pode ser vista como uma forma de imperialismo cultural quando é usada para afirmar domínio e controle sobre uma cultura ou ambiente construído da comunidade. Isso pode ocorrer quando uma cultura ou sociedade dominante procura preservar estruturas ou marcos históricos que refletem sua própria herança, sem considerar as perspectivas e desejos de membros de outros grupos culturais ou étnicos que podem ter prioridades e valores diferentes. Por exemplo, se um governo com um grupo cultural majoritário determina a preservação de um edifício ou local histórico que seja central para sua própria identidade cultural, mas que tenha uma história ou significado contestado para outros grupos minoritários, isso pode ser visto como uma forma de imperialismo cultural. De forma similar, quando organizações internacionais ou indivíduos ricos procuram financiar a preservação de patrimônios culturais em outros países, sem consultar as comunidades locais ou reconhecer os complexos fatores culturais e políticos em jogo, isso também pode ser visto como uma forma de imperialismo. Em contraste, quando os esforços de preservação da arquitetura são motivados pelo respeito pela herança cultural diversa e pelo desejo de capacitar as comunidades locais e os profissionais do patrimônio, eles podem ser vistos como atos de sensibilidade e preservação cultural.
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