A arquitetura religiosa no período contemporâneo (também conhecido como período moderno ou pós-moderno) é caracterizada por um afastamento dos estilos tradicionais e um foco em designs inovadores e novos materiais. Este período começou no final do século XIX e continua até os dias atuais.
No início do século 20, surgiu o movimento modernista, que priorizou a funcionalidade e o minimalismo em detrimento da ornamentação. Isso influenciou a arquitetura religiosa, pois os arquitetos buscavam criar edifícios que refletissem suas crenças no poder da simplicidade e funcionalidade. Alguns exemplos de arquitetura religiosa modernista incluem a Capela de Notre Dame-du-Haut de Le Corbusier e a Sainte-Bernadette du Banlay de Claude Parent e Paul Virilio.
Em meados do século 20, o pós-modernismo surgiu como uma resposta às limitações percebidas do modernismo. A arquitetura religiosa pós-moderna geralmente incorpora referências históricas e detalhes ornamentais, mantendo o foco na inovação e na criatividade. Alguns exemplos de arquitetura religiosa pós-moderna incluem o Santuário Nacional da Imaculada Conceição de John Boddy e a Capela Kresge no Instituto de Tecnologia de Massachusetts de Eero Saarinen.
Nos últimos anos, tem havido uma tendência para a sustentabilidade e eco-friendly na arquitetura religiosa. Os edifícios projetados com esses princípios em mente geralmente incorporam fontes de energia renováveis, como painéis solares e sistemas geotérmicos de aquecimento e resfriamento. Alguns exemplos de arquitetura religiosa sustentável incluem o Templo Budista em Houston, Texas, que usa painéis solares para alimentar sua sala de meditação, e a Abadia de Ampleforth no Reino Unido, que foi construída com materiais de origem local e possui um telhado verde.
No geral, a história da arquitetura religiosa no período contemporâneo foi marcada pelo foco na inovação, funcionalidade e sustentabilidade, pois os arquitetos buscaram refletir a mudança de atitudes em relação à religião e ao meio ambiente.
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