A estimulação magnética transcraniana (TMS) é uma técnica de neuromodulação não invasiva que utiliza campos magnéticos para estimular ou inibir a atividade em áreas específicas do cérebro. O uso de TMS pode afetar a neuroarquitetura de várias maneiras:
1. Aumento ou diminuição da plasticidade neural: O uso de TMS pode aumentar ou diminuir a plasticidade neural de áreas corticais, o que pode levar a alterações nas conexões sinápticas, ramificação dendrítica e neuro-arquitetura global.
2. Alterações na excitabilidade cortical: TMS pode causar alterações na excitabilidade cortical, que podem levar a alterações no equilíbrio entre neurotransmissores excitatórios e inibitórios. Isso pode afetar a neuroarquitetura geral do cérebro.
3. Modulação de genes relacionados à neuroplasticidade: TMS também pode modular a expressão de genes relacionados à neuroplasticidade, como o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), que pode levar a alterações na neuroarquitetura.
4. Indução da neurogênese: foi demonstrado que a TMS induz a neurogênese no giro denteado do hipocampo, o que pode resultar na formação de novos neurônios e alterações na neuroarquitetura.
No geral, o uso de TMS pode afetar a neuroarquitetura por meio de alterações na plasticidade neural, excitabilidade cortical, expressão gênica e neurogênese. No entanto, mais pesquisas são necessárias para entender completamente os efeitos a longo prazo do TMS na arquitetura do cérebro.
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