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O movimento de arquitetura do marxismo crítico é crítico do capitalismo e considera a arquitetura como um reflexo de uma ordem social opressiva. As características definidoras desse movimento são:
1. Crítica ao desenvolvimento capitalista: os marxistas críticos veem a arquitetura como um reflexo do desenvolvimento capitalista, que cria espaços que atendem aos interesses de classe e reforçam a desigualdade. Eles criticam a ênfase no individualismo e na função sobre a forma.
2. Ênfase na justiça social: O movimento enfatiza a justiça social, especificamente a necessidade de uma arquitetura que atenda às necessidades e desejos de todas as pessoas, e não apenas dos ricos e poderosos.
3. Foco no contexto social: Marxistas críticos afirmam que a arquitetura deve ser analisada em seu contexto social, considerando como os espaços são produzidos e usados como expressões de poder social.
4. Crítica do poder dos arquitetos: O movimento critica o poder dos arquitetos de moldar o ambiente construído e como eles são muitas vezes responsáveis por perpetuar as desigualdades e reforçar as ordens sociais dominantes.
5. Ênfase na ação coletiva: O movimento enfatiza a ação coletiva, argumentando que a arquitetura deve ser produzida em um contexto de luta e libertação da classe trabalhadora, não apenas por meio de movimentos artísticos individualistas.
6. Identificação com outros movimentos de justiça social: Os marxistas críticos na arquitetura geralmente se identificam com outros movimentos de justiça social e procuram colaborar com eles, como grupos de direitos à moradia, sindicatos e ativistas ambientais.
7. Uso da teoria crítica: O marxismo crítico é uma forma de teoria crítica, baseada em conceitos marxistas para analisar a arquitetura e entender a relação entre o ambiente construído e o poder social.
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